Que ser mãe é sinônimo de eterna culpa todo mundo sabe. Achamos que não somos presentes, que trabalhamos demais, damos atenção de menos, mimamos quando não deveríamos, perdemos o controle, enfim...Só esquecemos o quanto isso cansa e que a vida não precisa ser assim.
Domingo passado meu pequeno estava na casa dos avós, namorado em compromisso familiar e Victor sobrou com a mãe. Ele acordou por volta de meio dia e falei, super empolgada:
- Acorda, filho, que dá tempo de almoçar fora e pegar um cinema depois...
- Ah, nem, mãe...Tenho que estudar e quero jogar X-BOX depois!
Murchei. Simples assim.
Já tinha imaginado o que iríamos almoçar, confirmei o horário do filme e tudo estava perfeito na minha cabeça. Só na minha...Temos a loucura de achar que um filho de 13 anos curte a nossa companhia. Quanta ilusão! Queremos agradar, lembrar o tempo em que ele obedecia feito um carneirinho - até mesmo por falta de opção - e fazemos da nossa, a vida deles. Fiquei p... da vida!
Como boa mãe metade judia, metade italiana, fiz aquele drama! Você não gosta de mim foi a primeira coisa que falei, lógicamente! E entramos em uma discussão boba, sem fundamento nenhum, em que a razão era a última das bases.
De repente, me deu uma luz. Fraquinha, mas real. Quando estava olhando os horários de filme, vi que também estava passando um filme que eu, CAROLINE MEYER, estava querendo assistir e que ninguém mais ia gostar. Respirei fundo e disse:
- Problema não, vou no cinema sozinha!
Pausa dramática: Alguma mãe se sente normal fazendo isso? Indo para o cinema sem aquela galera enlouquecida e assistindo um filme que ela quer? E sem culpa? Victor não achou graça. Perguntou o que iria almoçar.
- Tem um monte de comida na geladeira, esquenta e come!
Tomei banho e fui.
Olha, fácil não é. Liguei para ele do cinema para saber se tinha comido alguma coisa, fiquei imaginando se ele iria gostar do filme e tudo o mais. Mas assisti. Gostei. Curti.E aprendi uma coisa: Não precisamos agradar todo mundo o tempo todo! De vez em quando, é bom deixar cada um na sua, do jeito que preferir e aproveitar para fazer - mesmo - o que a gente gosta.Ser mãe não é fácil, mas pode ser bem mais divertido...Sem culpa!
Domingo passado meu pequeno estava na casa dos avós, namorado em compromisso familiar e Victor sobrou com a mãe. Ele acordou por volta de meio dia e falei, super empolgada:
- Acorda, filho, que dá tempo de almoçar fora e pegar um cinema depois...
- Ah, nem, mãe...Tenho que estudar e quero jogar X-BOX depois!
Murchei. Simples assim.
Já tinha imaginado o que iríamos almoçar, confirmei o horário do filme e tudo estava perfeito na minha cabeça. Só na minha...Temos a loucura de achar que um filho de 13 anos curte a nossa companhia. Quanta ilusão! Queremos agradar, lembrar o tempo em que ele obedecia feito um carneirinho - até mesmo por falta de opção - e fazemos da nossa, a vida deles. Fiquei p... da vida!
Como boa mãe metade judia, metade italiana, fiz aquele drama! Você não gosta de mim foi a primeira coisa que falei, lógicamente! E entramos em uma discussão boba, sem fundamento nenhum, em que a razão era a última das bases.
De repente, me deu uma luz. Fraquinha, mas real. Quando estava olhando os horários de filme, vi que também estava passando um filme que eu, CAROLINE MEYER, estava querendo assistir e que ninguém mais ia gostar. Respirei fundo e disse:
- Problema não, vou no cinema sozinha!
Pausa dramática: Alguma mãe se sente normal fazendo isso? Indo para o cinema sem aquela galera enlouquecida e assistindo um filme que ela quer? E sem culpa? Victor não achou graça. Perguntou o que iria almoçar.
- Tem um monte de comida na geladeira, esquenta e come!
Tomei banho e fui.
Olha, fácil não é. Liguei para ele do cinema para saber se tinha comido alguma coisa, fiquei imaginando se ele iria gostar do filme e tudo o mais. Mas assisti. Gostei. Curti.E aprendi uma coisa: Não precisamos agradar todo mundo o tempo todo! De vez em quando, é bom deixar cada um na sua, do jeito que preferir e aproveitar para fazer - mesmo - o que a gente gosta.Ser mãe não é fácil, mas pode ser bem mais divertido...Sem culpa!