Sempre gostei de sair.De segunda a segunda, todo dia era dia de rua e qualquer desculpa era válida: aniversários, comemorações, celebrar a vida de uma forma geral. Difícil era eu recusar um convite. A vida foi passando, os cabelos brancos surgindo junto com os filhos e fui ficando - um pouco - mais seletiva. Mas só um pouco. Continuava gostando da rua, mas tinha as minhas crias em casa esperando...mas insistia.Até chegar o último final de semana. Acho que todos meus anos pesaram de uma vez e nunca tive tantos atos atrapalhados juntos. Parecia até pegadinha!
Começou com o show do Donavon Frankenreiter no Mix Garden. Não tenho boas lembranças do local, pois já havia passado um reveillon lá no mínimo estranho. Mas, como ganhei os convites - ainda bem - resolvemos arriscar. Chegamos bem cedo, conseguimos uma boa vaga e fomos para uma fila enorme. Perguntei para a segurança:
- Essa fila é para quem tem nome na lista da radio?
- É sim, pode ficar aí.
Quando finalmente a tal começou a andar, passo pelo segurança só com a minha identidade em mãos, crente que vou trocar pelo convite lá dentro. O segurança me barra:
- Convite, por favor!
- Tenho nome na lista...
- Nome na lista é no guichê lá fora.
Ai, ai...começamos bem. Saímos de uma fila para entrar em outra que não era tão grande, mas que absolutamente não andava. Motivo: a tal lista não estava no guichê. Imaginei qual era a grande dificuldade de se mandar uma lista, ainda por cima hoje em dia que nos comunicamos quase que por telepatia em todo o mundo. Mais uma hora de fila até a tal chegar e só uma pobre criatura para atender todo mundo. E aí, começam os jeitinhos: gente dando a identidade para quem está na frente, pessoas insistindo no nome que não existia, um tal de Bola que parecia ter esquecido de colocar a sua galera para dentro...Enfim. Conseguimos pegar os convites depois de MUITA paciência e pegamos a terceira fila para entrar. Se estivesse pagando, juro que teria apelado. Mas respirei fundo e entramos. Decoração perfeita e curti o belo show do tal Donavon, que parecia extasiado com a multidão. O melhor foi a havaiana falando um inglês/ potuguês muito estranho apresentando o tal para a galera. Tudo de bom... Ah! Detalhe: a festa era Open Bar..quem disse que tinha bebida para todo mundo? A heineken acabou antes do show e, sinceramente, tenho pena de quem pagou R$160,00 por uma noite de sexta feira...Até o Mac Donalds, perto do Extra, tava estranho. Pedimos um lanche no drive thru para fechar a noite e tivemos que ficar quase na rodovia esperando...Sinistro!
Sábado a noite foi outra novela. Inventamos de ir a Santa Tereza comer uma bela pizza e curtir a noite na boemia. Rodamos uns 15 minutos até encontrar um local com mesa e um outro para estacionar. Assim que sentamos veio o garçom - não para atender, lógico - mas para dizer que aquela mesa já estava reservada. Fiquei decepcionada, mas nos retiramos. Resolvemos arriscar lá para o lado do Sion e víamos tudo lotado e nenhuma vaga. Parece brincadeira mas não é. O único lugar vazio se chamava Stella Maris, uma creperia perto do La Cancha. Achei o nome convidativo, me lembrei dos meus tempos de Salvador e resolvemos arriscar. A recepcionista foi muito agradável, talvez até demais.O lugar é bem bonito e arejado, mas é só. Pedimos uma cerveja e fomos prontamente atendidos. Até aí. Todos os outros pedidos foram equivocados. Pedi uma água para tomar antes da cerveja e ela veio muito depois. Pedimos crepes de tamanhos e sabores diferentes e eles vieram trocados. Não pedi para flambarem em lugar nenhum e me cobraram uma flambada com parmesão. Procurei avidamente o frango e o alho poró no meu crepe e não senti nem cheiro. Nem na sobremesa eles conseguiram se redimir: pedimos um crepe de nuttela com morango grande e veio um médio...dá para acreditar? Quando me perguntaram se havia gostado, nem tive coragem de responder...E ainda desembolsamos R$60, 00!
No domingo, só para fechar, fomos a um restaurante na Pampulha.O lugar é lindo, cheio de opções de lazer para crianças que faz o diferencial. Mas às 2 horas da tarde havia uma lista de espera de uma hora. Tudo bem, não tínhamos compromisso nenhum e resolvemos esperar. Ficamos em uma outra parte tomando uma cerveja. Os meninos resolveram brincar e fiz a gracinha de comprar fichas. Cada ficha custava R$7,00. Até aí tudo bem. Mas ninguém me avisou que a tal tirolesa era mais cara. E eu nem imaginava que tinha que pagar por isso...Mais de uma hora de espera e muita fome, resolvemos pedir uma picanha. Acho que a fome tava demais, por que a picanha não estava nada demais...Bem seca e quase dura. Pelo preço que pagamos, deveria ser um manjar dos deuses! Sobremesas para fechar e saímos de lá quase as 6 horas. Valeu a pena por que os meninos saíram suados e felizes, com a cara boa e vermelha de tanto brincar. Comeram e beberam tudo o que quiseram e não pagaram a conta. E ainda fiz uma agrado para a minha sogra, que há tempos não saía para almoçar fora. Mas foi a primeira e última extravagância do ano! Não sou de reclamar, quem me conhece sabe disso, mas acho que as pessoas perderam um pouco o senso. Se querem cobrar caro, façam um bom trabalho! Como diz o meu bonito: vamos ficar quietinho em casa mesmo...
Começou com o show do Donavon Frankenreiter no Mix Garden. Não tenho boas lembranças do local, pois já havia passado um reveillon lá no mínimo estranho. Mas, como ganhei os convites - ainda bem - resolvemos arriscar. Chegamos bem cedo, conseguimos uma boa vaga e fomos para uma fila enorme. Perguntei para a segurança:
- Essa fila é para quem tem nome na lista da radio?
- É sim, pode ficar aí.
Quando finalmente a tal começou a andar, passo pelo segurança só com a minha identidade em mãos, crente que vou trocar pelo convite lá dentro. O segurança me barra:
- Convite, por favor!
- Tenho nome na lista...
- Nome na lista é no guichê lá fora.
Ai, ai...começamos bem. Saímos de uma fila para entrar em outra que não era tão grande, mas que absolutamente não andava. Motivo: a tal lista não estava no guichê. Imaginei qual era a grande dificuldade de se mandar uma lista, ainda por cima hoje em dia que nos comunicamos quase que por telepatia em todo o mundo. Mais uma hora de fila até a tal chegar e só uma pobre criatura para atender todo mundo. E aí, começam os jeitinhos: gente dando a identidade para quem está na frente, pessoas insistindo no nome que não existia, um tal de Bola que parecia ter esquecido de colocar a sua galera para dentro...Enfim. Conseguimos pegar os convites depois de MUITA paciência e pegamos a terceira fila para entrar. Se estivesse pagando, juro que teria apelado. Mas respirei fundo e entramos. Decoração perfeita e curti o belo show do tal Donavon, que parecia extasiado com a multidão. O melhor foi a havaiana falando um inglês/ potuguês muito estranho apresentando o tal para a galera. Tudo de bom... Ah! Detalhe: a festa era Open Bar..quem disse que tinha bebida para todo mundo? A heineken acabou antes do show e, sinceramente, tenho pena de quem pagou R$160,00 por uma noite de sexta feira...Até o Mac Donalds, perto do Extra, tava estranho. Pedimos um lanche no drive thru para fechar a noite e tivemos que ficar quase na rodovia esperando...Sinistro!
Sábado a noite foi outra novela. Inventamos de ir a Santa Tereza comer uma bela pizza e curtir a noite na boemia. Rodamos uns 15 minutos até encontrar um local com mesa e um outro para estacionar. Assim que sentamos veio o garçom - não para atender, lógico - mas para dizer que aquela mesa já estava reservada. Fiquei decepcionada, mas nos retiramos. Resolvemos arriscar lá para o lado do Sion e víamos tudo lotado e nenhuma vaga. Parece brincadeira mas não é. O único lugar vazio se chamava Stella Maris, uma creperia perto do La Cancha. Achei o nome convidativo, me lembrei dos meus tempos de Salvador e resolvemos arriscar. A recepcionista foi muito agradável, talvez até demais.O lugar é bem bonito e arejado, mas é só. Pedimos uma cerveja e fomos prontamente atendidos. Até aí. Todos os outros pedidos foram equivocados. Pedi uma água para tomar antes da cerveja e ela veio muito depois. Pedimos crepes de tamanhos e sabores diferentes e eles vieram trocados. Não pedi para flambarem em lugar nenhum e me cobraram uma flambada com parmesão. Procurei avidamente o frango e o alho poró no meu crepe e não senti nem cheiro. Nem na sobremesa eles conseguiram se redimir: pedimos um crepe de nuttela com morango grande e veio um médio...dá para acreditar? Quando me perguntaram se havia gostado, nem tive coragem de responder...E ainda desembolsamos R$60, 00!
No domingo, só para fechar, fomos a um restaurante na Pampulha.O lugar é lindo, cheio de opções de lazer para crianças que faz o diferencial. Mas às 2 horas da tarde havia uma lista de espera de uma hora. Tudo bem, não tínhamos compromisso nenhum e resolvemos esperar. Ficamos em uma outra parte tomando uma cerveja. Os meninos resolveram brincar e fiz a gracinha de comprar fichas. Cada ficha custava R$7,00. Até aí tudo bem. Mas ninguém me avisou que a tal tirolesa era mais cara. E eu nem imaginava que tinha que pagar por isso...Mais de uma hora de espera e muita fome, resolvemos pedir uma picanha. Acho que a fome tava demais, por que a picanha não estava nada demais...Bem seca e quase dura. Pelo preço que pagamos, deveria ser um manjar dos deuses! Sobremesas para fechar e saímos de lá quase as 6 horas. Valeu a pena por que os meninos saíram suados e felizes, com a cara boa e vermelha de tanto brincar. Comeram e beberam tudo o que quiseram e não pagaram a conta. E ainda fiz uma agrado para a minha sogra, que há tempos não saía para almoçar fora. Mas foi a primeira e última extravagância do ano! Não sou de reclamar, quem me conhece sabe disso, mas acho que as pessoas perderam um pouco o senso. Se querem cobrar caro, façam um bom trabalho! Como diz o meu bonito: vamos ficar quietinho em casa mesmo...